É fundamental compreendermos isto que vamos estudar.
Basta nos esforçarmos um pouco mais, e mais diligentemente nos aplicarmos a
observar, que o entendimento vem. Ainda que venha aos poucos, ela vem. Dê os
primeiros passos, se ainda não deu, e prossiga em conhecer. Aplique-se ao texto
que se segue e o Espírito Santo falará a você sobre eternidade e ressurreição
dos mortos; entenda. “Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em
que corpo vêm? Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer; e,
quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de
trigo ou de qualquer outra semente. Pois assim também é a ressurreição dos
mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em
desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder”
(1Coríntios 15.35-37,42-43 | ARA).
“Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em
que corpo vêm?” Quando semeamos qualquer grão, ele não nasce sem
antes morrer. Ele precisa morrer para nascer. Nós precisamos morrer, ainda em
vida, a morte do pecador, morrendo para o pecado, saindo do mundo pecaminoso e
do seu sistema corrupto. Como o grão que é semeado morre para nascer outro ser
vivo, nós morremos para a lei do pecado, que operava em nós a morte (separação
de Deus), e nascemos para a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, que nos
livrou da lei do pecado e da morte. “Porque a lei do Espírito de vida, em
Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8.2 |
ARC). Eu estava morto para Deus. Recebi a vida de Cristo e morri para o pecado
que habitava em minha carne, o qual foi sacrificado na carne de Jesus Cristo na
cruz do Calvário. Quando entregamos a vida ao Senhor Jesus, vivemos através
dEle. Nesse episódio, aconteceram morte e vida: morte para a lei do pecado e
vida para a lei do Espírito de vida. Somos outro ser, que na ressurreição terá
seu corpo transformado num corpo ressurreto. “O que semeias não nasce, se
primeiro não morrer; e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser,
mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente.” O grão
de trigo gera um pé de trigo que traz espigas com novos grãos. O grão de trigo
que foi semeado não traz o mesmo grão, porque ele morreu para que outro fosse
gerado. 
“Pois assim também é a ressurreição dos mortos.
Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em
desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder.” O corpo
que durante a vida terrena serviu de ambiente ao pecado (“à corrupção”)
foi submetido à servidão pela pessoa salva, para não dar mais lugar ao pecado.
Esse corpo ressuscita num corpo glorioso (“na incorrupção”). O
Senhor Jesus dá sequência ao processo “que transformará o nosso corpo
abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de
sujeitar também a si todas as coisas” (Filipenses 3.21 | ARC).
A eternidade por Deus e por Jesus Cristo é estabelecida
na salvação e na ressurreição, que compõem semeadura e colheita. Semeia-se o
corpo abatido para ressuscitar o corpo eterno. Assim, semeia-se em desonra o
corpo do pecado e ressuscita o corpo glorioso, semeia-se a vida mundana em
fraqueza pecaminosa e ressuscita a vida ressurreta em poder de filhos. Esse é o
lindo processo da salvação eterna. Glorioso, majestoso é o Senhor! Amém e amém!
Na
alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias
Campos, servo do Deus vivo
