Quem
anda fazendo discípulos os faz para Cristo. Quem se torna discípulo do Senhor
Jesus se torna possuidor da vida eterna.
“Portanto,
vão e façam discípulos de todas as nações, batizando‑os em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28.19 | NVI).
Pé na
estrada – essa é a decisão literal, pois para isso fomos salvos. Saiamos a
fazer discípulos para o Senhor, através da pregação do evangelho. Nosso papel é
dar as Boas Novas aos que precisam e querem recebê-las. Todos os que as recebem
se felicitam no Senhor. Pela pregação do evangelho, faz-se discípulos para Cristo,
batizando-os em NOME do Pai, do Filho e do Espírito Santo. “Portanto, vão
e façam discípulos de todas as nações, batizando‑os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” Recebemos
uma honrosa ordem, a qual se faz ainda mais valorosa colocada em prática.
Anuncie a
Jesus, pregue a Jesus.
Em
1Coríntios 1.13, o Espírito Santo, usando o apóstolo Paulo, ordena que não haja
separação no corpo de Cristo, contendas doutrinárias, pois só há um ensinamento
a seguir, que é a sã doutrina, o ensinamento da Palavra pura. “Rogo-vos,
porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma
mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um
mesmo sentido e em um mesmo parecer” (1Coríntios 1.10 | ARC). O que
passa disso é pensamento humano e não interessa aos santos.
Não
devemos servir placas. Cultuar placas é vaidade e idolatria que levanta
dissensão. Isso não provém de Deus. Justamente por causa dessas coisas, o
Espírito, no versículo 12, impele Paulo a despertar os crentes para que não
tomem o caminho errado, pois cada um, querendo se ligar à sua placa, diz: “Eu
sou de Paulo” (igreja de Paulo), “e eu de Apolo” (igreja
de Apolo), “e eu, de Cefas” (igreja de Cefas), “e eu, de
Cristo” (igreja de Cristo). Então, no início do versículo 13, o
Espírito Santo pergunta, através de Paulo: “ESTÁ CRISTO DIVIDIDO?”
Um pedaço aqui, outro pedaço ali – é isso? No início do versículo 23, o
apóstolo, submetido ao Espírito Santo, deixa claro: “MAS NÓS PREGAMOS A
CRISTO”.
Não
devemos pregar lugar, pessoas, casas, placas, nada que dirija quem nos ouve ao alvo
errado, porque o alvo é Cristo. Muito menos devemos usar argumentos
subliminares que não traduzem o que o Senhor nos envia a fazer. Podemos, sim,
comunicar um endereço, um horário, para que as pessoas tenham oportunidades de aprender
a Palavra e ter comunhão com o Pai juntamente com os irmãos num lugar preparado
para esse fim. Contudo, é idolatria estimular as pessoas a dizerem: “Eu amo
a minha igreja”. “Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor,
teu Deus, adorarás e só a ele darás culto” (Lucas 4.8 | ARA).
O novo
mandamento deixado pelo Senhor Jesus é que a igreja ame a igreja na dimensão da
igreja; nós somos a igreja. “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis
uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos
ameis” (João 13.34 | ARC). O poder pertence a Deus e se manifesta na
presença do Senhor, independente do lugar onde se esteja, mas que estejamos em
espírito e em verdade, amando uns aos outros. Se fizermos isso, o Senhor Jesus
nos afirma: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos
amardes uns aos outros” (João 13.35 | ARC).
A igreja
foi dispersa em Jerusalém por perseguição sofrida após a morte de Estêvão. Por
conta disso, o evangelista Filipe, cumprindo o seu ministério, foi a Samaria,
lugar pouco apreciado pelos judeus, para fazer a obra. A obra de Deus não
escolhe lugar. “E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo” (Atos 8.5 ARC). Essa é a pregação.
Como servo de Deus, não havia outra pregação a fazer – não existiu ontem nem
existe hoje, nem para Filipe nem para nós. Filipe entrou em Samaria e “LHES
PREGAVA A CRISTO”. Pregamos a Cristo.
Enquanto fazia
maravilhosamente a vontade de Deus, por palavras e por obras, Filipe recebeu do
Senhor a missão de ir para uma estrada que estava deserta, e foi. Isso já é
outro acontecimento. Lá, ele encontrou um homem escolhido por Deus para a
salvação, o qual estava de passagem para o seu país numa carruagem. O Espírito
ordenou Filipe a se ajuntar àquela carruagem para explicar o que o homem vinha
lendo no livro do profeta Isaías. “Então, Filipe, abrindo a boca e
começando nesta Escritura, LHE ANUNCIOU A JESUS” (Atos 8.35 | ARC). Quando
entrou em Samaria, ele lhes pregava a Cristo; agora, sobe numa carruagem para
anunciar a Jesus. É a mesma pregação, a única daquele que é chamado por Deus.
Filipe não lhe anunciou a Isaías, não lhe anunciou a si mesmo, não lhe anunciou
a perseguição que a igreja sofreu em Jerusalém, não anunciou a morte de Estêvão,
mas “LHE ANUNCIOU A JESUS”. É só isso, e isso é tudo. Façamos
assim. Façamos a vontade do Senhor, façamos a Sua obra e não a nossa. Façamos
discípulos para Cristo, e não para a nossa congregação. Amém e amém. Glória a Deus!
Na
alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias
Campos, servo do Deus vivo
