Refletiremos
sobre o que o Espírito Santo diz às igrejas em Apocalipse 2, do versículo 2 ao
7, estando atentos para absorver e viver os ensinos do Senhor Jesus trazidos a
nós nesta mensagem.
Começamos
pelos versículos 2 e 3: “Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a
sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os
que se dizem apóstolos, mas não são, e descobriu que eles eram impostores. Você
tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome e não tem
desfalecido” (NVI). O Espírito de Deus está dizendo que conhece as
nossas obras, o nosso trabalho duro e a nossa perseverança em servir a Deus.
Fala também sobre nossa conduta intolerável com as obras infrutuosas das trevas,
praticadas por pessoas que se dizem de Deus, mas não são, porque pelos frutos têm
se apresentado fora. O Espírito Santo nos mostra que está ciente de que pomos à
prova esses mensageiros fraudulentos do evangelho que buscam a sua própria
glória, não a dAquele que os enviou. Fala-nos ainda dos sofrimentos suportados
por nós por conta do nome do Senhor Jesus, mas que nem por isso nos desanimamos.
Vamos agora
aos versículos 4 e 5: “No entanto, contra você tenho isto: você abandonou
o seu primeiro amor. Portanto, lembre‑se de onde caiu! Arrependa‑se e faça as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu
candelabro do lugar dele” (NVI). Aí,
o Espírito Santo lança uma chama para reavivar o nosso fogo amortecido pelos
cuidados do mundo, para que não sirvamos a Deus desleixadamente, sem a
temperatura ardente do primeiro amor, quando tudo era fogo intenso, vibrante,
labaredas impetuosas de fé e de verdade. Tornou-se tudo normal demais,
funcional; nasceu o crentês, linguagem social dos crentes, chavões ao invés da prática
da Palavra, da Palavra de fé e confiança. “Contra você tenho isto: você
abandonou o seu primeiro amor.” Entretanto, há uma chance. Deus nos dá
outra chance. Precisamos nos lembrar de onde caímos. O que nos desaqueceu? As expressões
de boca não validam a fé. A fé sem obras é morta. Estacionamos num lugar
confortável para a carne, não saímos para levar a mensagem de Cristo, não nos
oferecemos como intercessores, o operar do Senhor Jesus em nossa vida diminuiu
e na vida dos outros, através de nós, nem existe mais. “Portanto, lembre‑se de onde caiu!” O
desfecho da chance final é arrepender-se de verdade aos pés de Cristo, lembrando-se
de onde foi a queda e voltando àquele temor reverente, tão crente e quente que
era no fazer da obra de Deus. “Arrependa‑se e faça as obras que praticava no princípio.” A
retidão do Senhor é de fortalecimento, é para encorajar os que O temem, pois do
contrário o Senhor limpará a sua obra. “Se não se arrepender, virei a
você e tirarei o seu candelabro do lugar dele.” O Senhor nos fez luz
para iluminar nas trevas e trazer os perdidos à vida. Tirar o candelabro
significa remover a luz daqueles que perderam o brilho por terem deixado o
primeiro amor; não iluminam mais. Voltemos fervorosamente à prática do primeiro
amor. O Senhor tem visto ainda as coisas boas que Ele pôs em nós.
Agora, vamos
ao versículo 6: “Há, porém, uma coisa a seu favor: você odeia as práticas
dos nicolaítas, como eu também as odeio” (NVI). Bem, Ele está
reconhecendo em nós a nossa aversão às práticas das doutrinas contrárias ao Cristo
verdadeiro, Aquele que morreu e que ressuscitou, que está vivo à direita de
Deus a interceder por nós. Voltemos às primeiras obras do primeiro amor!
Por fim,
o versículo 7 diz: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às
igrejas [nós somos as igrejas, esta mensagem é para nós].
Àquele que vencer darei o direito de comer da árvore da vida, que está no
paraíso de Deus” (NVI). Basta! Amém! Glória a Deus!
Na
alegria do Senhor, que é a nossa força,
Abdias
Campos, servo do Deus vivo